quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Desconstrutivismo

             O desconstrutivismo iniciou no fim dos anos 80, sendo uma linha pós modernista. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo desenho não linear, apresenta formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício.
Entre alguns dos importantes eventos históricos do movimento desconstrutivista estão o concurso internacional
parisiense do Parc de la Villette, a exposição de 1988 do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque Deconstructivist Architecture, organizada por Philip Johnson e Mark Wigley, e a inauguração em 1989 do Wexner Center for the Arts em Columbus, Ohio, projetado por Peter Eisenman.
Inicialmente, alguns dos arquitetos conhecidos como desconstrutivistas foram influenciados pelas idéias do filósofo
francês Jacques Derrida.
Para Jacques Derrida a arquitetura, como um texto, pode ser desconstruída, tanto em seus pilares, arcadas, blocos e conjuntos como também em seus conceitos estruturantes, que formam os pares binários de Derrida: forma e função, estrutura e ornamento, abstração e figuração e assim por diante.Para Jacques Derrida a arquitetura, como um texto, pode ser desconstruída, tanto em seus pilares, arcadas, blocos e conjuntos como também em seus conceitos estruturantes, que formam os pares binários de Derrida: forma e função, estrutura e ornamento, abstração e figuração e assim por diante.
A intenção do desconstrutivismo como um todo é libertar a arquitetura do que seus seguidores vêem como as "regras" constritivas do modernismo, tais como a "
forma segue a função", "pureza da forma" e a "verdade dos materiais".

Hotel Marqués de Riscal - Frank Gehry

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Museu Guggenhein, Bilbao Espanha


Biblioteca central de Seattle


Vitra Design museum , Frank Gehry, Alemanha.

UFA cinema center -



A casa dançante - Praga , Vlado Milunic e Frank Gehry

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/files/2010/01/Prag.jpg&imgrefurl=http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/page/18/&usg=__R7bB426mZnX9_vVIW2StjT0K63c=&h=402&w=460&sz=196&hl=pt-br&start=1&sig2=uccdqJHLqldZCjf2NMdmkg&zoom=1&tbnid=CJE9KSMSpSGyiM:&tbnh=112&tbnw=128&ei=k6W_TJLJA8SAlAfZvsXlCQ&prev=/images%3Fq%3Da%2Bcasa%2Bdan%25C3%25A7ante%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1440%26bih%3D766%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1

Centro Stata -


Postado por: Heloisa M. Sandrini

10 comentários:

  1. muito interessante essa vanguarda, suas formas, estruturas e linhas de uma forma muito diferentes são o que chamam a atenção, através das obras dá para perceber o estilo desta vanguarda, sem linhas perfeitas, e como vimos no video em estudo da forma sobre frank gehry,a criação dos projetos dele sao papéis sobre papeis, fazendo formas inexistentes e obras abstratas.

    Jéssica Caneppele

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  2. O conhecimento sobre novos materiais é fundamental para a criação, como o Museu Guggenhein, Bilbao Espanha, que trabalha totalmente sua forma, libertando-se totalmente de qualquer regra, parecendo por muitas vezes uma obra instavel, que não poderia ser uma habitação, ou que nunca existirá.

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  3. Realmente muito curioso e instigante a arquitetura de Frank Gehry pois foge totalmente do convencional. Suas obras sofrem muitas críticas, sua monumentalidade muitas vezes confundidas como gigantescas peças de arte vem nos fazer refletir sobre oque faremos em novos tempos, será esse o caminho da arquitetura? Será que a complexidade de suas obras nao refletem a complexidade dos tempos em que vivemos e os que virão? Muitos o consideram seguidor da teoria do caos, e sem duvida, muito nos faz pensar...Singularidades aparte, é inegável a presença e a distinção de suas formas, na revolução de seus materias como relata o comentario da colega Camila logo acima.

    ehehehehehehee....
    Gostaria que Mies estivesse vivo para ver isso..
    O que ele diria?

    heheh...

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  4. Nossa, essa vanguarda é muito interessante. desde as formas, as cores e os materias utilizados, como no caso do Museu Guggenhein, e varias outras obras de Frank Gehry.
    Isso tudo traz um movimento e um destaque muito grande as edificaçoes, trazendo ao mesmo tempo um ar de curiosidade, buscando saber como essa obras foram feitas!


    Kassieli Martiori

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  5. o minimalismo e o cubismo foram duas correntes que influenciaram o desconstrutivismo, pois se tem uma ausência absoluta de referências culturais e suas edificações parecem serem perspectivados aí construídos, através das formas e conteúdos possuírem diferentes ângulos.
    uma vanguarda muito criativa essa...

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  6. Ao ver essas obras também senti o que a Kassieli disse, é impossível não prestar atenção, justamente porque foge das linhas totalmente retas, das formas puras, perfeitas. Essa liberdade na construção das linhas é diferente do que estamos acostumados a observar. Esse estilo não esconde as fendas que as formas deixam abertas, e sim, as tornam essenciais desafiando a estabilidade a harmonia, por isso necessita de um olhar diferenciado, para que não seja mal interpretado.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. O Desconstrutivismo realmente não pode ser analisado por céticos, que pensam na arquitetura apenas com linhas retas e que seguem o padrão convecional. Mas penso que a arquitetura deve cada vez mais arriscar e fugir do convencional. Hoje o que agrada é o diferente e essas obras são exatamente aquilo que podemos considerar algo diferente.
    Diferente e bonito, diga-se de passagem.

    Suelen Tessari

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  9. O descontrutivismo assim como a Dione comentou tem fortes características do cubismo, sendo que explora justamente o que seu nome propõem, que é descontruir uma figura, e tentar talvez ver todas suas diferentes facetas, e as vezes o descontrutivismo se apresenta com características futuristas, que também influenciadas pelo cubismo, mostravam vários lados e faces, e sentimos até em alguns prédios a sensação de movimento, ou de explosão das peças. E temos como um grande nome na atualidade certamente o frank gehry, com excelentes obras.

    Anderson Kech

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  10. o futurismo,cubismo, abstracionismo na arte ocorreu na 1ª e 2ª década do século XX. Já lá vai algum tempo. Coisas como não linearidade, romper com lógicas progrmáticas já foram enunciadas há muito ... Questiono o facto de estéticas futuristas cubistas terem ocorrido no período de teorias da relatividade e surgirem questões como tecido espaço-tempo e a pintura manifestar essa problemática no suporte bidimensional, a questão de reter um só momento, a estaticidade que isso implica ... na escultura também se verifica a mesma questão de estaticidade a ser explorada, ou seja tudo manifestos, tentativas de redenção, de rompimento com constangimentos da linguagem que lhes é própria. Quando á arquitetura com tais questões parece-me despropositada visto que a mesma existe sempre numa realidade tridimensional, o movimento, a questão espaço-tempo é algo que lhe é intrinseco e surgem movimentos arquitetónicos a enunciar questões e angustias semelhantes aos que se queriam redimir da bidimensionalidade, estilhaçando, recorrendo a imagens sobrepostas ligeiramente rodadas, ampliadas etc..., parece-me muito mais uma exploração marketinguesca de quem quer conquistar através de agitações instatâneas e falaciosas ... Em que é que estas arquiteturas alteraram a forma como nos relacionamos, trabalhamos, interagimos com a arquitetura? Tendo a arquitetura um desafio lindissimo de algo que é interior e exterior simultanemente, em que somos participantes e não apenas espectadores... Parece-me para além de marketing um complexo de arquiteto em relação ao artistas a par com um aproveitamento da estéticas do instâtaneo, do efémero, gritos. Estas arquiteturas fazem-me lembrar as slot machines e a questão da adição, estímulos ininterruptos mas nada muda de facto, só nos faz perder tempo na olusão de que está acontecer algo bastante dinâmico, brincar com os estímulos... Cada criação tem os seus contornos, linguagens, constrangimentos... , não estou desta forma afirmar que devemos estar estagnados, mas ser integros, não perdidos dissociados de nós e copiando e transpondo estéticas e linguagens de forma abrupta para as nossas criações, não há nada de orgânico nesta actividade. Com certeza que estar constrangido a criar respostas arquitetonicas com estéticas tão pouco maliáveis e repetitiveis apesar de enunciarem não lineridade ... certamente muita coisa ( interior, relação de proximidade ...) se perde.

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